E tudo parece desandar...

Oi amorecos!

              
      
     Quanto tempo eu não venho aqui né?! Mas o importante é que eu sempre volto, ainda mais depois desse surto momentâneo que eu tive agora. Sim, neste exato momento, tive uma crise de choro sem motivos. Estava ouvindo uma música, que eu já estou acostumada, e de repente um vazio tomou conta de mim e eu comecei a pensar. Então sem pedir licença, lembranças de momentos que eu vivi ou que apenas queria viver tomaram conta da minha mente e se transformaram em lágrimas. 

      Sabe quando você começa a fazer uma lista de metas todo fim de ano e aí compara com a anterior e vê que você não fez nada?  Que você vai repetir os mesmos sonhos, desejos e pedidos. É como se eu estivesse estagnada, parada, vendo as pessoas e as coisas acontecendo a minha volta e eu sem me mexer. Começo a me ver no futuro e fico pensando: será que tudo que isso que construo na minha mente vai acontecer?

     Será que vou encontrar um grande amor, vou casar, ter filhos e ser bem sucedida no trabalho? Não sei. Você não sabe. E ninguém sabe do próprio destino. Só podemos escolher e ver no que dá. E mesmo com o poder de escolher eu me sinto impotente, me sinto incapaz, e insegura de fazer ou de já ter feito escolhas erradas. E sei que já fiz muitas. Vejo isso resultando na minha vida agora, principalmente nesse meu choro.

     E na verdade, quais são as escolhas certas né? Porque eu sinceramente tenho opiniões bem diferentes de várias amigas. Acredito no amor, acredito que as pessoas podem mudar por amor, e acredito quase sempre no melhor das pessoas. Só faltou eu dizer que acredito em fadas nê? Pois é, também acredito. Fora que os valores que tenho são super diferentes, então aí que me pergunto se um dia vou chegar a ser metade do que sonho pra mim. Se um dia vou chegar a fazer metade das coisas que eu quero. E isso que me angustia, que me faz sentir vazia, quase oca. Sem nada por dentro. Só lágrimas.

     Não sei se to escrevendo coisa com coisa, na verdade estou mais desabafando mesmo. Colocando pra fora algo que estava me sufocando. Às vezes queria só me transformar numa bebê de novo e ser cuidada e protegida pela minha mãe. Mas ok, sei que isso não dá mais, então preciso erguer minha cabeça e seguir em frente. Catar esses pedaços destruídos de nem eu sei de que, talvez de incertezas, juntá-los e fazer tudo dar certo. Fazer o agora valer a pena sem pensar no futuro, talvez esse seja o segredo.  Talvez.